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20 de dezembro de 2012

Mystara #12 - Os Cinco Condados




Olá galera! Hoje é dia de Mystara =D

Desde que voltei a publicar o blog, uma das coisas que mais me motivaram foi continuar com este projeto que quase ninguém lê, mas que me dá uma alegria imensa em fazer! Mystara é meu cenário preferido de todo o D&D, é uma pena que ele tenha sido tão esquecido pelos autores, sendo completamente ignorado por causa do Trio de Ferro: Forgotten, Dragonlance e Dark Sun.

Pra comemorar o lançamento do filme do ano, O Hobbit, segue o reino de Cinco Condados (Ou Five Shires, no original).


Os Cinco Condados




Geografia



Esta é a terra dos baixinhos (ou, como são conhecidos pelos outros, Halflings). O mapa dos Cinco Condados é mais ou menos triangular, situados na costa sul do continente e delimitado por Karameikos ao leste e Darokin ao norte e oeste. É uma terra bastante rica, coberta de campos, montanhas e florestas. Três rios maiores cruzam os Condados do norte até o mar. A borda noroeste é delimitada pelas Cruth Mountains.

Como o nome diz, o reino é dividido em Cinco Condados. Ao extremo norte fica o Condado Alto (Highshire), que é o mais selvagem e menos povoado. Ele traz dois tipos básicos de relevo: ao norte, a parte mais alta das Cruth Mountains, ao sul, montanhas menores e florestas. Por ser basicamente uma terra rochosa, a sua principal atividade é a mineração. Condado Leste (Eastshire), na borda leste do reino, é mais colonizado e coberto de ricas fazendas e terras férteis. A sudoeste de Condado Alto está o Condado Central (Heartshire). Este condado é formado basicamente por montanhas ao norte e fazendas ao sul e, antigamente, foi a central de mineração de todo o reino. Ao sul de Condado Central está o Condado Costeiro (Seashire), que é  o maior e mais povoado de todos. Formado basicamente por terras de planície, está quase que completamente coberto de florestas ou pequenas elevações de terra. Este condado ainda contém três portos diferentes, onde um deles se localiza em Shireton, a capital do reino. A sudoeste do reino está o Condado Sul (Southshire). Segundo a lenda, esta foi a primeira área colonizada de todo o reino. A maior parte de suas terras é composta por fazendas.


História


A terra-natal dos baixinhos é desconhecida. O que se sabe é que os baixinhos chegaram a esta região há cerca de 2 milênios, evento que ficou marcado na história como "A chegada dos Pequenos", e é o começo de sua história. Eles viveram pacificamente por alguns séculos até que foram atacados e conquistados por povos como orcs (principalmente) e anões. O que é mais interessante é que os pequeninos sempre conseguiram superar seus conquistadores e declarar independência, vivendo durante alguns poucos anos em paz e sendo conquistados novamente pelo próximo povo atacante. A grosso modo, cerca de 1500 anos atrás, os vários invasores foram repelidos do reino e a estrutura atual de governo se formou. Desde então, os Condados têm vivido um período de paz, enfrentando apenas alguns esporádicos ataques de orcs e alguns problemas pontuais com o Black Eagle Barony (Baronado da Águia Negra).


O Povo


A maioria dos não-baixinhos tende a enxergá-los como inocentes, infantis, alegres e ingênuos. Entretanto, aqueles que conhecem de fato os baixinhos sabem que a verdade é bem diferente. A visão comum tem um pouco de de verdade, os baixinhos tendem  a ser alegres e bastante dispostos se comparados com outras raças. Porém, apenas alguns poucos podem ser chamados de ingênuos. Na maior parte do tempo, os baixinhos são curiosos, inquisitivos e honestos.

Os pequeninos ainda possuem uma reputação ingrata de roubos e travessuras. E essa reputação vem justamente dos yallara, baixinhos que saem de casa para explorar o mundo. Na verdade, quase todo baixinho já teve um período de yallara em sua vida. É interessante salientar que o costume de praticar pequenos furtos e travessuras está presente mais entre os baixinhos mais jovens e inconsequentes, sendo repugnado pelos mais tradicionalistas.

Os baixinhos transmitem suas histórias e tradições através de música e trova. A maioria das obras dos baixinhos é composta por contos de ficção, entretanto, algumas de suas músicas e poesias mais famosas estão recheadas de informações sobre tradições locais e conhecimento de sua sociedade.
A sociedade dos baixinhos é baseada em clãs. Quase todos os que habitam os Condados pertecem a um dos Hundred Clans (Clãs que fundaram o reino), exceto por uma pequena minoria que nasceu fora das terras dos condados. Para um baixinho, o clã é o foco e o objetivo de suas vidas. Nenhum baixinho é capaz de ameaçar ou ferir um membro de mesmo clã sob qualquer circunstância. Cada clã possui um território próprio dentro dos condados.

Por fim, existem alguns não-baixinhos que habitam os Condados. A maioria é formada por humanos, elfos e anões, que atuam como mercadores ou fazendeiros.


Governo e Religião


Um xerife comanda cada Condado. Qualquer baixinho pode se candidatar a xerife, passando por um processo de investigação feito pelos outros xerifes, caso seja considerado apto para assumir o cargo, ele é então eleito. Os atuais xerifes de Cinco Condados são: Jaervosz Dustyboots de Condado Costeiro, Multhim Greybeard de Condado Alto, Maeragh Littlelaughs de Condado Leste, Delune Darkeyes de Condado Central e Sildil Seaeyes de Condado Sul.

Os xerifes são responsáveis por supervisionar os territórios e cuidar da justiça em cada um deles. Cada xerife possui deputados conhecidos como Krondar, que atuam como policiais, mensageiros e guarda-costas. Os xerifes podem julgar e sentenciar qualquer criminoso. Criminosos também podem ser julgados por seus Mestres de Clã (Clanmasters - caso seus crimes sejam cometidos contra o próprio clã), que são responsáveis por qualquer julgamentos e punições que precisem ser aplicados.
Religiosamente, os baixinhos seguem os High Heroes, e os imortais Nob Nar, Coberham Shadowlint e Brindothin. estes imortais são virtualmente desconhecidos pelos não-baixinhos, e quaisquer outras religiões praticadas pelos baixinhos, caso existam realmente, são totalmente desconhecidas.

21 de julho de 2008

Review #1 - Senhor dos Anéis RPG

Olá aventureiros! Para estrear (e quem sabe não parar) o blog, hoje eu trago um review sobre RPG. Não conheço muitos blogs que o façam, inclusive, se você conhece algum, trate de me indicar para que eu possa linká-lo. Bem, vamos aos trabalhos.
Ficha Técnica Formato: 21,0 x 28,0 cm Estrutura: 304 páginas Capa: Capa dura, 4 cores, laminação fosca Miolo: Couché 90, 4 cores Guarda: Offset 150, 4 cores Autores: Matt Forberck, Steven S. Long, Christian Moore e John Rateliff
O Senhor dos Anéis – RPG

Como é de conhecimento da maioria dos RPGistas, a Terra média é a fonte de inspiração para quase todos os RPGs de fantasia medieval existentes. Embora os criadores de D&D neguem ter se inspirado em Tolkien para criar seu jogo, é notável várias semelhanças entre os cenários. Inclusive, no começo dos tempos RPGísticos, os Halflings seriam chamados de Hobbits, porém, por problemas de licensa, eles passara a se chamar Halflings mesmo.

Na época do lançamento dos filmes no mundo, várias empresas quiseram mamar um pouco nas tetas do sucesso e lançar vários produtos relacionados aos livros de Tolkien. Uma dessas empresas foi a Decypher, que criou o Lord of The rings – Roleplaying Game. Um jogo que não fez muito sucesso embora fosse muito bom.

Quando pegamos o livro, vemos que se trata de uma obra-de-arte. É simplesmente lindo! Absolutamente todas as páginas são coloridas, ricas em fotos do filme e desenhos oficiais. Pessoas que gostam de avaliar a arte das publicações (assim como eu. Será que existem?) vão tendo orgasmos para cada página virada. O papel é de excelente qualidade (Couché para as páginas internas e Capa dura com laminação fosca) e às vezes dá pena até de usar o livro para jogar.

O Módulo Básico apresenta tudo o que é mais necessário para se jogar na Terra Média. Começamos o livro com uma descrição d’O que é RPG, em seguida temos as tradicionais regras para criação de personagens, com conceitos bem claros e muitos exemplos para que o leitor não se perca. Logo depois o livro explica cada aspecto da ficha de personagem individualmente; temos um capítulo sobre as raças, classes, habilidades básicas, etc. Sempre com muitos exemplos.

O sistema de jogo é extremamente parecido com o D20 de Dungeons & Dragons. Lance 2d6 e some os modificadores positivos, se você atingiu a Classe de Dificuldade desejada, então você foi bem-sucedido no teste. Para os jogadores de D&D, a fichas realmente se parecem muito, há um campo para perícias na lateral direita, um campo para atributos no canto superior esquerdo e as descrições de habilidades ficam logo abaixo dos atributos.

O sistema é muito rápido de se aprender e, como o livro traz muitos exemplos, o jogador pode até mesmo selecionar o que deseja de uma lista na hora de fazer a ficha, caso esteja com pressa. Talvez o seu maior defeito seja a especificidade. Não se pode jogar outra coisa senão RPG de Senhor dos Anéis com ele. Somando isso ao fato do livro custar quase R$80 na época de seu lançamento, contribuíram para o insucesso do mesmo no Brasil e em outros lugares onde foi lançado. As pessoas não gostam de pagar caro por nada, especialmente em algo que possui um uso restrito.

No Brasil, o sistema teve alguns suplementos lançados pela Devir Livraria: Animais Cruéis e Mágica Prodigiosa, Livro de Referencias do Filme: A Sociedade do Anel, Mapas da Terra Média 1 e 2, Escudo do Narrador e Fichas Avançadas. Dá pra jogar uma vida inteira de campanhas na Terra Média sem que se esgotem as idéias.

A tradução está razoável, bem acima dos padrões da Devir que quase todos os RPGistas conhecem. A qualidade gráfica está impecavelmente igual à Americana, o que é um ponto absurdamente positivo. Somando-se tudo, vale realmente à pena adquirir esta belezinha pelo preço que ele custa. O livro é lindo, o sistema é fácil e agradável, e afinal, quem é que não gosta de Tolkien?

Por hoje é só, espero que tenham gostado, See ya! o/

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