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21 de novembro de 2008

Mini Cenários #2 - Blutigen Fluch e a Rainha dos Vampiros


Olá pessoal! Estou eu aqui, depois de um tempinho sem postar, para liberar mais um mini-cenário pra quem quiser ler. Passei um tempinho off por causa das provas de fim de semestre(que por sinal ainda não acabaram, mas como estou com notas boas, dá pra relaxar um pouco).

O cenário que vou descrever hoje me veio à mente depois que vi um post em outro blog de RPG, o Castle& Dragons, de um membro lá da SpellRPG. No referido post, o autor relata uma raça nova de meio-vampiros que habitam um mundo inventado por ele e utilizado em sua mesa de jogo. Gostei muito da idéia e decidi fazer algo inspirado. Talvez algumas pessoas identifiquem elementos do jogo Soul Reaver, mas eu vou tentar ao máximo tornar o cenário algo que tenha mais idéias minhas do que idéias aleatórias arrumadas( Tormenta? ).

História



Tudo começa quando Hiekka Redmarks, o grande herói anão de Blutigen Fluch, acompanhado de seu grupo encontra um templo abandonado nas Montanhas Vermelhas. Depois de algumas horas de exploração, o grupo acabou por encontrar uma sala secreta onde estava guardado um grande baú feito totalmente de prata. Encantados com a possibilidade de riquezas, Hiekka e seu grupo carregaram o baú até a cidade de Runyhome.

Depois de fazer um exame mais detalhado,Loitsunia, a maga do grupo, afirmou que era seguro que todos abrissem e verificassem o tesouro que haviam encontrado. Porém, mal sabia Hiekka que sua amiga estava sendo controlada pelo que estava dentro da grande caixa de prata. Ao abrirem a urna, os aventureiros viram três grandes luzes que brilhavam intensamente na sala em que estavam. As luzes então começaram a sugar a energia vital do grupo de aventureiros, que permaneciam estaticamente perplexos diante de tudo o que acontecia. Antes de perder a consciencia e eventualmente morrer, Hiekko pôde ver uma bela mulher em um longo e bonito vestido saindo da luz e tomando sua mão.

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Verynia olhou para os lados e teve a impressão de ainda estar aprisionada, impressão esta que passou rápido quando o vento bateu em seu rosto, fazendo voar suavemente seus cabelos. Quando moveu sua visão adiante, percebeu cinco pequenas criaturas que lembravam as fadas de seu tempo, porém, não tinha certeza do que eram, pois duas delas eram pequenas demais. Estava faminta, precisava de um pouco de vida para poder andar pelas terras escuras. Alimentou-se das pobres criaturas sem nenhum dó.

Tinha o mundo inteiro pela frente para explorar e comandar, porém, não poderia fazer isso sozinha, precisava da ajuda de suas irmãs. Verynia então reuniu alguns escravos, utilizando sua ganância e seus poderes malignos para torná-los bonecos animados sob seu controle total. Alguns meses de trabalho e busca intensa e ela já havia encontrado e reunido as duas urnas onde repousavam os cadáveres de suas queridas irmãs.

A mulher então tratou de preparar o ritual macabro que traria as duas rainhas vampíricas de volta à vida em sua forma plena de poder.

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Verynia, a Rainha dos Vampiros, e suas irmãs malditas haviam sido trancadas em urnas seladas para evitar que sua maldade se espalhasse por Blutigen Fluch. Porém, acidentalmente, a pior de todas havia sido libertada por aventureiros descuidados. Uma vez livre, Verynia procurou suas irmãs para que mais uma vez pudessem espalhar a maldade através das terras habitadas.

Infelizmente, algo deu errado para a Rainha dos Vampiros, enquanto aprisionada, ela permaneceu adormecida para evitar que o restante de seu poder se dissipasse e ela acabasse morrendo. Por outro lado, suas irmãs concentraram o restante de seus poderes para desenvolver seus corpos e se tornarem criaturas superiores. Ao serem revividas por Verynia, as irmãs Ayania e Mylenia estavam diferentes. Muito mais poderosas do que sua irmã mais velha. Ayania havia criado logas e majestosas asas e suas garras estavam mais afiadas do que nunca. Mylenia tinha agora um par de chifres místicos que aumentavam seus poderes mágicos, e sua pele estava tão resistente que agora ela podia andar sob a luz do sol escaldante sem sofrer nada.



Tomada pela inveja, Verynia arrancou as asas de Ayania e a pele de Mylenia, que apesar de estarem mais poderosas, ainda precisavam se alimentar para recuperar seus poderes plenos. As duas irmãs foram então deixadas para morrer no meio do Deserto de Fogo para morrerem e nunca mais foram vistas.Verynia então usou as asas e a pele em um ritual macabro para tornar-se mais poderosa e poder governar sozinha.

Vendo tudo isto e insatisfeito com o que estava acontecendo, Pelor, o deus do Sol, interviu pessoalmente quase matou Verynia. A rainha conseguiu escapar graças a um portal que levava a uma dimensão onde deuses não poderiam entrar(Ou Sigil, caso vc use elementos de planescape). Nesta dimensão, a rainha encontrou uma criatura misteriosa que lhe ensinou uma poderosa magia que era capaz de criar seres vivos a partir de matéria inanimada.

Decidida a reunir poder antes de retornar a Blutigen Fluch, Verynia criou seres que batizou de Bloodyans. Eram seres que partilhavam de sua natureza vampírica, porém, com menos restrições e menos poderes. A rainha então usaria estes seres como seus escravos e soldados para poder tomar o controle e desafiar o deus que a humilhou.

Os Bloodyans foram então enviados às terras de Blutigen Fluch para adquirirem poder e conhecimento, antes de retornar e servir sua rainha no plano de dominação do mundo.

Personalidades importantes


Vardania - É conhecido entre as raças inteligentes como 'Príncipe Negro'. É um Bloodyan guerreiro muito poderoso e comanda um reino conhecido como Terra de Vardania, ou simplesmente Vardania, tamanho é o seu ego. Não é muito ligado à missão de sua raça e, para ele, a história de Verynia é apenas uma lenda contada por velhos Bloodyans para explicar sua maldição de dependência de energia vital dos seres vivos.

Allienni - Uma bloodyan que comanda a maior escola de magia do mundo. Dizem as lendas que ela conhece a Rainha dos Vampiros pessoalmente e que sua escola guarda um grande segredo do retorno de Verynia. Especula-se que seja uma magia capaz de abrir um portal para a dimensão onde os deuses não podem entrar(Sigil) ou então um grande artefato mágico que torna os vampiros verdadeiros capazes de andar sob o sol.

Ulfgar Von Blaster - Um famoso caçador de bruxas anão. Ele devotou sua vida inteira a caçar e matar bloodyans e outros undeads. Depois de um tempo, sua presença passou a ser temida por todos os undeads inteligentes, que passaram a tramar formas de destruí-lo. Nunca obtiveram sucesso nessa empreitada. Hoje, ele é um senhor de idade e abriu uma Escola onde ensina jovens aventureiros algumas técnicas de combate contra monstros específicos.


Considerações Finais

Blutigen Fluch é um cenário com o clima dark de Ravenloft, misturado à fantasia medieval padrão de Mystara, sendo mais voltado para aventuras curtas do que para campanhas inteiras. A maioria das histórias se passará em alguma vila, onde os PCs deverão tentar resolver algum mistério que envolva algum Bloodyan ou outro undead poderoso. O outro lado também pode ser explorado onde, por exemplo, os PCs podem ser Bloodyans tentando trazer de volta os dias de glória de sua rainha ou caçando os membros infiéis de sua raça.

Recomendo que não sejam usadas outras raças além de Humanos e Anões, pois acredito que perderia um pouco o clima do cenário de raças oprimidas por forças sobrenaturais. Elfos, com um pouco de trabalho, podem ser encaixados de alguma forma como aliados ou rivais dos bloodyans, tendo em vista a sua afinidade com a magia.

A maioria dos aventureiros trabalhará como mercenário, pois este é um cenário onde pessoas boazinhas não teriam muita motivação além de caçar monstros ou livrar o mundo da rainha do mal. A raça dos Bloodyans pode ser usada tando com personagens bondosos quanto malignos, embora a segunda opção seja mais frequente.

Acho que por hoje é só. Espero que tenham gostado ou que pelo menos tenham tido algumas idéias para incrementar seus próprios cenários.
Abraços a todos e desejem-me sorte no vestibular =D

See ya! o/

6 de novembro de 2008

Mini Cenários #1 - Dragon Quest - Dai no Daibouken


Olá pessoal! Estou tentando fazer com que este velho e parado blog não morra. Tentarei fazer pelo menos 1 post por semana com pelo menos algumas palavras minhas sobre experiências RPGísticas. Pois bem, vamos aos trabalhos!

Estava aqui em casa, sem mta coisa pra fazer em uma véspera de semana de provas( T.T ) e pensei em postar mais um review, afinal, este é um blog cujo objetivo inicial era fazer reviews de livros e aventuras prontas de RPG. Mudei de idéia. Muitas vezes converso com minha amada Mizita e ela tenta me estimular a produzir material escrito. Ela diz que tenho muita criatividade e que preciso exercitar. Não sei se é algum problema de modéstia excessiva ou falta de confiança, o fato é que nunca gosto do que escrevo, por isso, peço opiniões. Sempre acho que estou fazendo um grande clichê ou algo totalmente sem noção.

Foi aí que mandei tudo isso pro inferno e decidi escrever idéias absurdas aqui neste blog em forma de mini cenários que, se em um futuro longínquo eu decidir desenvolver, estarão resumidos em algum lugar. Vou tentar postar assim que minha criatividade colaborar comigo.

Pra começar, vou usar um cenário que me inspirou em muitas brincadeiras durante a infância(e também em muitas aventuras), que é inspirado em Dragon Quest - Dai no Daibouken, ou simplesmente Fly - O pequeno guerreiro.

Eu peguei algumas idéias do anime e tentei usar com alguma liberdade criativa(entenda como "mudar coisas que eu não gostava) em aventuras antigas de D&D(no tempo em que personagens de aventuras minhas toravam cabeças de dragão no segundo nível). A primeira experiência não deu certo, porém, agora com um pouco mais de maturidade eu acho que dá pra fazer algo mais legal. Então... Vamos começar!

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História

A história do cenário começa quando o reino de terror do Grande Rei Demônio Hadler acabou. O grande herói espadachim conhecido como Avan, acompanhado por seus amigos Loca (um outro poderoso guerreiro), Leyra (uma clériga especializada em magias de cura) e Matoriv (um mago cuja especialidade eram magias de fogo) derrotou Hadler em uma grande batalha conhecida como "A Batalha dos Reis". Até que a paz reinou sobre os reinos durante aproximadamente dez anos.

Após a derrota do Rei Demônio, todos os monstros ficaram livres da força conhecida como "Evil Will", que é responsável por tornar boas criaturas em máquinas assassinas. Isto não fez com que a apreensão das pessoas ficasse menor diante daquelas criaturas que um dia foram ameaças mortais. Então, o grande herói Avan reuniu todos os monstros bondosos e levou-os a uma ilha que foi batizada de Ilha Demlin.

Brass, um velho monstro com alguma inteligência, foi incumbido pessoalmente por Avan a vigiar a ilha e protegê-la de todo o mal. O grande herói passou 1 ano ensinando a Brass várias técnicas de espada e magia para que pudesse exercer sua função com sucesso.

Dez anos então se passam e mais uma vez o mundo se depara com a ameaça de Hadler. O Lorde Demônio conhecido como Vearn usou poderes mágicos e ressuscitou seu Rei. Porém, desta vez, o corpo de Hadler estava muito mais poderoso, além de poder ser revivido indefinidamente por Vearn, graças à sua magia demoníaca.

Mais uma vez, então, o Rei Demônio ameaça a terra, liderando seus muitos exércitos por todo o mundo e acabando com a tão apreciada paz.

Personalidades Importantes


Hadlar - É o Rei Demônio que ameaça a paz no mundo. Foi revivido por um de seus comparsas, Vearn, e desta vez está mais poderoso e praticamente imortal. Pretende usar seu novo poder para se vingar de Avan e instaurar novamente o seu reino de maldade sobre o mundo.

Habita o local conhecido como Continente da Morte e possui uma grande armada pessoal de demônios muito poderosos. Depois de ter sido revivido por Vearn, está reunindo novamente seus generais para obter o controle do mundo.

Avan - É o grande herói que salvou o mundo uma vez. Seu nome completo é Avan de Ziniur III e tem atualmente 41 anos de idade. É um grande mestre espadachim e conhece diversas técnicas e mágicas que utilizou para destruir o Rei Demônio. Teve alguns discípulos durante sua vida, dentre os quais, destacaram-se o jovem Dai, o mago Pop, a garota Maam e o príncipe de Holkia conhecido como Hyunckel.

Vearn - É o general do Exército das Sombras. Estima-se que é a criatura mais antiga de todo o Planeta. Possui grandes poderes mágicos e seus planos são desconhecidos até mesmo pelo Rei Demônio.

Exércitos do Mal

A - Exército das Cem Bestas - Animais, Plantas, Insetos Gigantes, etc - Liderados pelo Homem-Fera conhecido como Crocodini. Ameaça o reino de Lomoss com diversos ataques de feras malígnas.

B - Exército das Sombras - Guerreiros Undead, Aparições, Sombras e Fantasmas - Liderados por Vearn, tenta obter o controle de um terço do continente de Kildmein.

C - Exército dos Feiticeiros - Druidas, Magos Malignos, Feiticeiros Malignos e Spellcasters em Geral - Divide com Vearn e Balan o continente de Kildmein. Ataca os dois reinos mais fracos do continente: Teran e Bengaana. É liderado por Saboella, um velho feiticeiro que vendeu sua alma ao Rei demônio em troca de poder mágico; ainda assim é o mais fraco dos generais.

D - Exército dos Mortos-Vivos - Esqueletos, Zumbis e Mortos-Vivos em geral - É liderado pelo antigo aprendiz de Avan conhecido como Hyunckel. Ao completar 16 anos, o príncipe de Holkia foi sequestrado por Vearn e sofreu uma lavagem cerebral. Sobre o comando do Exército dos Mortos-Vivos, destruiu o reino de Papnika. A então princesa conhecida como Leona foi dada como desaparecida desde o ataque.

E - Exército dos Super Dragões - Dragões Cromáticos, Criaturas Dracônicas e Magos Dracônicos - Durante a época de Paz, o reino de Lingaia foi conhecido como "Reino Fortaleza". Porém, quando enfrentou o exército mais poderoso de Hadler, caiu em apenas uma semana. Seu líder é Balan, um meio-dragão com grandes poderes demoníacos obtidos por meio de Hadler.

Balan nem sempre foi maligno. Sua esposa e seu filho foram mortos por um ser misterioso e, tomado pela fúria, jurou lealdade ao Rei Demônio em troca de poder. O que Balan não sabe é que o ser que matou sua mulher e filho foi o próprio Hadler.

F - Exército dos Demônios de Fogo e Gelo - Salamandras, Mephits e criaturas temáticas de fogo e gelo (doh) - Liderados pelo demônio conhecido como Flazzard (Pronuncia-se Fleizarde). Foi criado através de uma Magia Proibida usada por Hadler. Assim como seu nome (Flame + Blizzard) seu corpo é a fusão de Fogo e Gelo. Controla grandes poderes elementais de fogo e gelo e se importa apenas com a glória e a vitória nas batalhas.

Provavelmente este comportamento é causado pelo fato de Flazzard ter sido criado a partir de mágica, e não ter nascido como qualquer outro ser vivo. Graças a seu temperamento, ele não mede esforços para chegar ao seu objetivo (a vitória), sem se importar com lutas limpas ou métodos lícitos.

Considerações Finais


O cenário segue o velho estilo Senhor dos Anéis, onde o mal impera sobre todos e os heróis são apenas uma ponta de esperança. Não é um cenário de fantasia medieval comum. As raças inteligentes são os Humanos e os Demônios, que não são necessariamente malignos.

Os humanos não são tão oprimidos quanto se esperaria em um cenário onde o mal impera. Os reinos possuem grandes e poderosos exércitos que conseguem fazer frente a algumas armadas demoníacas.

A profissão de "Herói Aventureiro" é algo muito valorizada entre todos os povos. Um Herói normalmente é condecorado pelo reino com tesouro e uma grande festa depois de um ato de bravura. O único porém é que os Heróis costumam ser mortos primeiro pelos exércitos malignos, tendo suas cabeças penduradas em estandartes grotescos para que sirvam como exemplo.

Enfim, este é um cenário que eu mestrava há muito tempo (eu tinha entre 10 e 12 anos, portanto, dêem um desconto), quando comecei a jogar RPG. Se alguém gostar de alguma coisa, comenta aí. Dêem sujestões e idéias. Quem sabe não podemos transformá-lo em algo legal de se jogar.


Por hoje é só pessoal!

See ya o/

2 de novembro de 2008

Sidequest #16 - O fim de uma era

É triste, mas os grupos de RPG acabam. A maioria deles acaba por falta de narrador, o meu acabou por falta de jogadores.

Primeiro saiu Ivanildo, que nunca sabíamos se jogava ou se vinha apenas para observar. Depois saiu Bruno por pressão da namorada e do outro grupo que possuía. Em seguida a debandada em massa. Evandro saiu porque queria atuar no teatro, Lucas e Renato pois possuiam outro grupo ao qual se dedicavam. Por fim, eu saí pois não havia como continuar com apenas três pessoas.

Não foi por falta de tentativas. Recrutei jogadores nos lugares onde poderia fazê-lo, mas nada encontrei. Minha última cartada foi o Encontro de RPG do Bob's que rolou ontem(mesmo dia em que o Timbú venceu o Derrota da Bahia por 1x0). Nada.

Hoje eu me recolhi à minha insignificância de narrador sem jogadores e fui jogar na mesa de Lucas. Morri pateticamente na primeira sessão. Depois disso, percebi mais uma vez o quanto é bom ser narrador.

O plano agora é dividir o grupo com Lucas, voltando a mestrar outra vez para os sobreviventes do grupo e quem sabe alguma cara nova. Seria um bom retorno para um mestre frustado, não é?

Espero que sim...

See ya o/

21 de setembro de 2008

Campanha do Paço #2 - Relato 2





Olá pessoas! Estou eu aqui, em um curto espaço de tempo para dizer que o blog de aventuras foi NOVAMENTE atualizado com um relato da sessão. Desta vez, o antipático mago Kristian descreve o que aconteceu na sessão.

Desta vez, o intrépido grupo de aventureiros conheceu mais dois companheiros: o jovem monge Julius Caesar, e a meiga clériga de Farlangh chamada Shira. Depois disso, todos foram para a velha mansão de Argollonvraxx, que não estava tão abandonada assim, e foram forçados a recuar devido às feridas de um companheiro.

Por hoje é só galera!

See Ya o/

20 de setembro de 2008

Campanha do Paço #1 - Relato 1


Olá pessoal, estou postanto rapidinho hoje apenas para avisar que o primeiro relato de sessão da nova aventura já está disponível. Desta vez o responsável foi Evandro, o mago Gnomo.

Ele tratou de contar como a maga Laina Vandevic contratou aventureiros para resgatarem uma misteriosa caixa no reino de Karameikos, em uma antiga mansão mal-assombrada. O relato ainda conta como foi a antipatia na hora em que o grupo se conheceu e como a desconfiança ainda impera entre as pessoas.

Amanhã teremos uma sessão nova. Passaremos nossas fichas para o sistema Pathfinder, e espero testar o sistema, que para mim parece extremamente bom, pela primeira vez.

Por hoje é só...
See ya o/

1 de setembro de 2008

Sidequest #12 - Campanha do Paço

Olá aventureiros! Estou eu aqui em um post curto só para avisar que há uma nova atualização no blog de aventuras! O prólogo da nova campanha está disponível em forma de Post para quem quiser ler.

Recomendo a todos os meus jogadores que estiverem lendo este post, para que também leiam o do outro blog, será de importância singular para entender os eventos que acontecerão na próxima aventura.

Por hoje é só ^^

See ya! o/

7 de agosto de 2008

Review #7 - Draconomicon

Olá aventureiros! Hoje teremos mais um review, de um dos meus livros preferidos de toda a terceira edição(e variações): O Draconomicon. É um livro que trata exatamente do que o nome diz, Dragões, mostrando todo o seu esplendor e maldade, para não dizer poder ^^


Ficha Técnica
Formato: 21,0 x 28,0 cm
Estrutura: 288 páginas
Capa: Capa dura, 4 cores
Miolo: Couché 90, 4 cores
Guarda: Offset 150, 4 cores
Autores: Skipp Williams, James Wyatt, Andy Collins

O jogo é Dungeons & DRAGONS, certo? Então é natural que estas criaturas fascinantes e majestosas recebam um livro à altura. O Draconomicon é exatamente isso. Um livro que trará para os jogadores toda a grandiosidade que um Dragão pode ter, mostrando desde sua fisiologia até seu lar, passando pelos perigos que ele apresenta e maneiras de combatê-los.

Os dragões são criaturas do mito, muitas vezes descritas como a primeira raça senciente que aparece num mundo, com vidas que duram centenas de anos. Simbolizam o próprio mundo e personificam sua história, e os dragões mais velhos são repositórios de vasto conhecimento e antigos segredos. Este aspecto dos dragões faz deles muito mais que um combate desafiador: eles são sábios e oráculos, fontes de sabedoria e profetas das coisas que estão por vir. Seu próprio surgimento pode ser um presságio de sorte ou azar.
Mais do que criaturas fascinantes, os Dragões são a lembrança que o D&D é realmente um jogo de Fantasia Medieval. É um jogo em que se precisa de muito mais que ciência e palavra para se descrever as coisas. O Draconomicon consegue esta façanha, tanto a parte mística quanto a parte científica estão aqui para quem quiser ler, ao lado de ilustrações magníficas de página inteira.

O livro traz inicialmente um capítulo com as descrições fisiológicas dos dragões. Os processos corporais são explicados, inclusive como eles fazem para soltar suas baforadas. Há ainda um parágrafo inteiro falando de suas fraquezas inexistentes, o que é bem divertido de se ler. Este primeiro capítulo apresenta as várias idades dos dragões, e fala sobre seu idioma e sua religião. É um capítulo que trata mais de descrições do que de regras propriamente ditas.


O segundo capítulo traz um guia para o mestre, ensinando como usar dragões em campanhas sem torná-los criaturas simples e banais como goblins ou orcs por exemplo. O capítulo também traz regras para deixar seus dragões ainda mais poderosos. Há talentos novos, inclusive um que permite maximizar o dano da baforada e outro que permite usá-la por vários turnos seguidos. Há classes de prestígio, em sua maioria, malignas(como discípulos de Ashardalon e de Tiamat), e com diversas habilidades novas para tornar os Dragões ainda mais mortíferos. Eu ouso dizer que um encontro com um dragão construido com as regras deste livro tem 99% de chance de resultar em um TPK(Total Party KO).

Logo após, há um capítulo trazendo a perspectiva para os jogadores. Aqui encontramos talentos, perícias, magias e classes de prestígio para personagens que decidem lidar com Dragões, não necessariamente matando-os. Dentre os talentos, podemos destacar o Dragon Cohort e o Dragon Familiar que permitem ter um dragão como "amiguinho" do personagem(seguindo obviamente as regras e a psicologia para tal). Dentre as Classes de Prestígio destacamos o clássico Dragonslayer e o Dragonrider, cavaleiro especializado em montar Dragões durante os combates. Há ainda alguns parágrafos explicando como ter um dragão no grupo de aventureiros e os efeitos colaterais disto.

O quarto capítulo tras novas criaturas com a temática dracônica, e alguns novos tipos de dragão como os bons e velhos Mist Dragon e Planar Dragon. Há ainda criaturas que merecem um certo destaque como os golens feitos com partes de dragões e ainda os Landwyrms, que são dragões sem asas e vivem nos mais variados locais.


O quinto e último(E melhor na minha opinião) capítulo traz diversas fichas de dragões prontos. Para ser mais preciso, existe uma ficha para cada categoria de idade e para cada tipo de dragão cromático e metálico, com detalhes sobre seus poderes, tesouros, personalidades e histórias. Para ser sincero, este é o capítulo do livro que mais uso, modificando levemente cada ficha de dragão para adequá-la melhor a aventura que mestro.

Há ainda uma série de Apêndices, que trazem regras para a criação de Lares Dracônicos e Tesouros, para que o mestre não tenha nem que gastar sua imaginação fazendo esse tipo de coisa técnica.

O Draconomicon é um livro ESSENCIAL para qualquer mestre. Eu ousaria dizer que ele funciona como um 4º Livro Básico para o sistema(Com a mesma importância dos Complete Books) D&D. No Brasil, o livro foi lançado pela Devir, com um preço nada chamativo(por isso eu imprimi o meu próprio livro, mas ainda pretendo comprar o original assim que tiver o dinheiro para isso, realmente vale a pena) de R$89,50. Um livro caro com uma utilidade absurda para qualquer mestre e jogador, para mim, vale a pena ser comprado.

A tradução ficou no mesmo nível dos outros livros de D&D que muita gente condena mas que eu acho satisfatória. Alguns termos tem sonoridade melhor em inglês, mas precisavam ser traduzidos e foram de forma bem efetiva. Na livraria onde sempre compro as coisas, a diferença entre o livro importado e o nacional é de perto de 20 reais. Se você entende ingles e não se importa em pagar um pouco mais caro, fica a opção para você o livro em ingles também.

Por hoje é só, espero que tenham gostado da leitura ^^

See Ya!

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5 de agosto de 2008

Review #6 - A Cidadela Sem Sol

Olá aventureiros! Nesta tarde de segunda feira, estou eu aqui para trazer mais um review, desta vez falando sobre uma aventura lançada no Brasil: A cidadela sem sol.


Formato: 21,0 x 28,0 cm
Estrutura: 32 páginas
Capa: Supremo 250, 4 cores, plastificada
Miolo: Offset 75, PB
Autor: Bruce R. Cordell

No início do D&D 3.0 em nosso país, a Devir Livraria investiu pesado em traduções de livros pequenos e baratos para popularizar o mais rápido possível o novo sistema. Com isso, foram lançadas diversas aventuras curtas, de autores brasileiros e internacionais. Nessa mesma época surgiram "O Navio Fantasma", "Além do Véu"(que foi lançada pela Jambô), entre outras aventuras curtas para iniciantes.

Lançada oficialmente pela Wizards, A Cidadela Sem Sol é a primeira parte de uma saga que tem como objetivos principais apresentar o novo sistema aos jogadores e levá-los do primeiro ao vigésimo nível. Eu, particularmente, acho que todas elas são muito fracas em termos de história, porém, cumprem seu objetivo inicial com muita efetividade.

A primeira aventura da saga apresenta elementos simples, porém importantes, que serão usados por toda a vida de um jogador de D&D, como por exemplo "achar e desarmar armadilhas", exploração de masmorra, obtenção de informação na cidade, alcançar um novo nível no meio da aventura... Tudo isso e muito mais, explicados de maneira simples e objetiva para que mesmo um mestre ou jogador sem nenhuma experiencia com RPG ou D&D possa se divertir sem maiores problemas.
N'A Cidadela Sem Sol, os heróis devem investigar as lendas sobre uma antiga cidade que foi atingida por uma catástrofe, afundou na terra e atualmente é controlada por monstros. Esta aventura é indicada para jogadores e mestres iniciantes e envolve personagens de 1º nível, permitindo que eles cheguem até o 3º sem maiores dificuldades quando chegarem ao final.

Basicamente, 98% do tempo da aventura vai ser gasto em clássico Dungeon Crawl(exploração de masmorras clássica), o que não é tão legal quando se tem jogadores com nível de conhecimento intermediário ou avançado e que procuram mais o Roleplay do que o Combate em si. Um mestre com o mínimo de imaginação e competência, com um pouco de trabalho, pode transformá-la em uma aventura muito divertida.

Por hoje é só pessoal,

See ya! o/

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23 de julho de 2008

Review #3 - Dragonstar

Dragonstar: Starfarer's Handbook
Designers: Matt Forbeck and Greg Benage
Páginas: 176
Preço: $27.95 Dólares
Editora: Fantasy Flight Games


Três palavras saíram da minha boca quando eu peguei uma cópia desse RPG: PQP. Um amigo meu da Alemanha comentou comigo uma vez que esse RPG "é o que Spelljammer deveria ter sido". Pelo que pesquisei, as pessoas que o vendem pensam da mesma forma.


Provavelmente você nunca ouviu falar desse aqui antes, Dragonstar é um cenário para d20 System que trata de um Império inter-estelar controlado por Dragões(Sim, isso mesmo, Dragões *____*), onde armas de plasma e magia andam lado a lado. Toda a história que serve como plano de fundo é bem detalhada e extremamente bem escrita. O livro, inclusive, é iniciado com um conto que mostra a visão de alguém que teve seu mundo invadido e conquistado pelos Dragões. Esta historinha é contada em páginas totalmente coloridas e reproduz muito bem o clima que se segue no livro.

Tudo o que você poderia querer, em termos de jogo, está aqui. Regras para armas de fogo em D&D, funcionando perfeitamente bem, com cada ângulo bem explicado(se formos comparar com a versão D20 de Deadlands por exemplo). Há regras para combates de naves e veículos, que nada mais são do que combates normais de d20 com pequenos acréscimos de regras.


O livro fornece novas perícias, talentos(muitos deles voltados para o cenário, referentes a armas de fogo e naves), classes, raças(Incluindo uma muito interessante, o Soulmech, que se trata de um andróide com uma alma humana) e classes de prestígio, tudo muito apropriado ao cenário. Todas as classes básicas do Livro do Jogador também tem sua perspectiva explicada no livro, incluindo suas mudanças para o cenário mais moderno. Um ponto positivo vai para os Paladinos, que de Guerreiros Sagrados passaram a se tornar Soldados Sagrados, com acesso a "Divine Spellware" - uma magia essencialmente cibernética.

Uma das classes novas que vale a pena ser mensionada é o Maquinista(Machinist), que é uma classe que possui habilidades divertidas com as engenhocas eletrônicas, podendo inclusive, fazê-las funcionar com uma porradona(Alguém falou em Chewbacca?). Esta classe deveria inclusive estar no RPG de Star Wars para d20, que serviu em grande parte como inspiração para o Dragonstar.


Embora existam erros usuais no sistema de Dragonstar, são muito pequenos perto dos acertos da equipe de desenvolvimento. A física funciona perfeitamente, com somente a magia como meio de quebrá-la. Na verdade esse é o lema do sistema: "A ciência diz o que você deve fazer com as regras, e a magia permite você violá-las". Por exemplo, você não pode viajar mais rápido do que a luz com a tecnologia do jogo, então, as naves são altamente equipadas com itens mágicos que permitem o teletransporte entre as galáxias existentes. O que faz muito sentido se tomarmos que os Dragões são os melhores manipuladores de magia dos cenários de D&D, e o que faz mais sentido ainda que o império tenha como lider um Dragão Vermelho e tenha como Serviço de Inteligencia os Drows. Cada raça fantástica tem uma explicação que realmente faz sentido no universo de Dragonstar, dos biólogos Elfos aos soldados Orcs.


Os livros do cenário de Dragonstar são organizados como os livros de D&D: o Starfarer's Handbook é essencialmente o Livro do Jogador para o sistema, enquanto o futuro lançamento Galaxy Guide funcionará como Livro do Mestre.Fãs de Star Wars, Shadowrun, ou mesmo D&D que se interessam em misturar ficção científica com fantasia, especialmente aqueles que estão cansados de ter a tecnologia oposta à magia e pensam que elas poderiam trabalhar juntas, precisam checar este jogo.
Por hoje é só! See ya!

o/

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