Mostrando postagens com marcador Prelúdio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Prelúdio. Mostrar todas as postagens

13 de junho de 2009

Campanha do Paço #12 - Prólogo - Uma Celebração Interrompida


Olá pessoal! Depois de uma primeira sessão com alguns problemas de morte (de todos os jogadores), preparei mais uma aventura. Desta vez a história foi feita do zero, sem bases em nenhuma aventura clássica pois acho que elas me dão azar. Nas três vezes que tentei, não saí da primeira sessão. Então, vou dar uma pausa nas tentativas por enquanto.

Nesta nova aventura os PCs se depararão com uma trama maior do que qualquer um pode imaginar. Uma trama que pode dar todo o controle do mundo a uma mente perversa. Espero que esta dure mais de uma sessão, pelo menos. E NADA DE GRUPO DE HALFLINGS!!!! Não quero mestrar pra nenhuma Branca de Neve!( Piada interna)


Acordo de Sangue
História: Daniel "Careca" Braga e Michie

Casting:

Álvaro -
Formiga -
João -
Layne -
Tink -



Prólogo

Esta não era a melhor das festas na 20ª primavera da herdeira do Barão de Zhytomyr, Anizzia. Gostava de toda aquela luxuosa vida que seu pai lhe proporcionava, mas a idéia de um casamento arranjado não entrava muito em sua cabeça. Toda aquela gente que nunca vira na vida estava ali, comendo da sua comida, usufruindo das instalações de sua casa; isso não lhe parecia nada estranho ou desagradável.

O Barão de Zhytomyr, por outro lado, estava bem satisfeito com o casamento de sua filha mais velha. Sua família e a dos Severlysis se tornariam uma. Era a grande chance de construir a maior de todas as metrópolis do Mundo Conhecido. Com a tecnologia dos Severlysis e o dinheiro dos Zhytomir, nada seria impossível. Quem sabe pudesse até mesmo comprar o ducado de Stefan Karameikos; talvez até mesmo conseguisse comprar a independência das terras do Império de Thyatis. Sonhos... Apenas sonhos...

Tudo transcorria bem na festa de aniversário. Arnauld Severlysis, seu pretendente chegaria no dia seguinte, para o casamento que ocorreria em pouco tempo. Seria uma grande festa jamais vista por estas terras. Anizzia pensou que talvez o casamento arranjado não fosse de todo mal.

Uma explosão repentina fora da mansão fez com que todos parassem de dançar, comer e se divertir. Algo de muito errado estava acontecendo. Surpreendidas pelo grande barulho as pessoas jogaram comidas no chão, derrubaram móveis e obras de arte, esbarraram umas nas outras durante o alvoroço.

Outra explosão. Um longo e alto uivo pôde ser ouvido em todas as partes da casa. Diversos uivos seguiram o primeiro, mostrando que a criatura não estava sozinha. Era um pequeno exército.

Como todos sabem, guardas em roupas de festa dificilmente estão preparados para uma batalha. E como estes não eram muito diferentes, foram massacrados pelas criaturas humanóides com face de hiena. Anizzia viu sangue ser derramado em seu lindo bolo de aniversário antes de ser retirada da sala por dois guardas grandes e fortes que não pareciam estar despreparados. Seria levada para uma carruagem que estava pronta nos fundos da casa. Ela e seu pai precisavam sair da cidade.

Por túneis escuros, Anizzia correu freneticamente. Confiava naqueles homens fortes e bem pagos que trabalhavam para sua família. Ao chegar no local, apenas uma carruagem. descobriu que seu pai tinha partido antes e a estaria esperando na Casa da Floresta. Pôde ver alguns telhados em chamas, pessoas mortas pelas ruas. Sinais de gente que tentava salvar suas próprias vidas.

Se continuasse na mesma velocidade, alcançaria a carruagem de seu pai em alguns minutos, e então iriam lado a lado até o refúgio. Mas um grande barulho pôde ser ouvido do lado de fora. Algo pesado caíra sobre o teto do veículo. O Cocheiro gritou em agonia, seu sangue espirrou na pequena janela dianteira. Anizzia então já estava apavorada, se tivesse comido algo na festa, já teria colocado para fora. Uma grande pancada arrancou a porta da carruagem de uma só vez. Quem quer que estivesse lá fora, era muito forte.

A jovem moça reparou bem na criatura peluda do tamanho de um cavalo. Com braços tão musculosos que fariam inveja a um ogre. Face de lobo e dentes muito afiados. O Lobisomem acertou-lhe um soco no estômago e garota apagou.

O Barão de Zhytomyr tinha acabado de chegar. Pensou consigo: "Minha Anizzia logo estará chegando..."

21 de dezembro de 2008

Campanha do Paço #5 - Prelúdio da Nova Sessão

Estava escuro, Guss corria pelos becos estreitos de Ankorros e esperava chegar até a 'Casa de Trocas', como era conhecida a guilda de ladrões da cidade. A criatura que o perseguia não parecia andar tão rápido, mas sempre aparentava estar à sua frente de qualquer forma. Talvez fosse um tipo de mago, ou talvez alguma criatura pior.

Guss era o prefeito da cidade, porém, sabia que seu cargo era apenas simbólico. Os ladrões da Casa de Trocas o colocaram no poder por ser extremamente burro e manipulável, e de uma forma de outra, ele sabia disso mas não se incomodava. Recebia uma boa quantia em dinheiro como propina e poderia sustentar sua vida luxuosa por um bom tempo. Pelo menos até os ladrões enjoarem de seu trabalho.

A criatura parecia estar sempre próxima, o que forçava o rechonchudo prefeito a mudar seu caminho cada vez que estava bem próximo de seu destino. Ela parecia estar brincando com ele, estudando o quanto ele poderia fugir para então dar seu bote mortal. Guss começou a sentir um enorme arrependimento por ter ouvido aquela voz que latejava em sua cabeça. Ela dizia para ele ir ao lago. Será que foi tudo uma armação de um mago inimigo da guilda? Depois que se viu encurralado, decidiu procurar a Casa de Trocas para pedir ajuda, afinal, era importante demais para aqueles ladrões.

Faltavam apenas duas ruas, Guss já não aguentava mais correr, sentia seu coração palpitando e quase saindo pela sua boca. Sua respiração estava muito ofegante e ele pensou consigo "Se eu não morrer pela criatura, morro do coração".

Precisava apenas dobrar uma esquina e chegaria à porta da Casa. Mas antes que pudesse alcançá-la, sentiu uma forte dor no peito e caiu no chão. Seria esta a hora que a criatura o pegaria de jeito. Viu a silhueta humanóide se aproximando, caminhando lentamente em sua direção. Estava muito escuro, ninguem estava com a janela aberta, amaldiçoou seu azar naquela hora. Tentou olhar em volta, talvez encontrasse algum membro da milícia da cidade, mas novamente sem sorte. Como último recurso, tentou gritar, mas a voz não saiu. É... Estava perdido.

Ao se aproximar, ouviu em sua mente palavras em um idioma estranho que soava como alguem amassando uma folha de papel. Estranhamente ele sabia o que a criatura queria dizer: "Você agora é meu, prefeito!

Outras Postagens do Blog